Nosso compromisso e determinação para combater a pandemia de COVID-19, que atinge mais de 100 países com mais de 124,905 casos e avança rapidamente.
A ameaça se tornou real, porém não somos reféns deste vírus, temos como vantagens as atitudes que podemos tomar - como OMS, Ministério da Saúde, CRO-DF, ABO-DF, comunidades, famílias, indivíduos assim como todos profissionais da saúde podemos e devemos influenciar diretamente a trajetória dessa pandemia.
Precisamos lembrar que, com uma ação decisiva e precoce, podemos desacelerar o vírus e prevenir infecções. Entre aqueles que estão infectados, a maioria se recuperará.
Também é importante lembrar que analisar apenas o número total de casos relatados e o número total de países não conta a história completa.
Diferentes países estão em diferentes cenários, exigindo de nós uma resposta personalizada a cada realidade.
Nós profissionais da área de saúde estamos no corpo-a corpo nesta linha de batalha, juntamente a estratégias combinadas para controlar o COVID-19, iremos empurrar esse vírus mortal de volta. A exemplo de outras batalhas que vencemos, esta não será a primeira nem a última que venceremos juntos.
A OMS consolidou nossa orientação para os países em 4 categorias: aqueles sem casos; aqueles com casos esporádicos; aqueles com aglomerados; e aqueles com transmissão comunitária.
Para todos os países, o objetivo é o mesmo: interromper a transmissão e impedir a propagação do vírus.
Os elementos fundamentais da resposta são os mesmos para todos os países:
Comunicação de risco e engajamento público;
Medidas de saúde pública, como higiene das mãos, etiqueta respiratória e distanciamento social;
Testando em laboratório;
Prevenção e controle de infecções;
E uma abordagem de toda a sociedade e de todos.
Os profissionais da área da saúde devem seguir protocolos padrões de atendimento a pacientes com suspeita ou caso confirmados de coronavírus (COVID-19). Conheça as orientações do Ministério da Saúde com medidas de prevenção e controle para cada etapa de atendimento:
1-Desde o primeiro atendimento, a pessoa com suspeita de novo coronavírus deve utilizar máscara cirúrgica.
2- O atendimento da pessoa com suspeita de COVID-19 deve ser realizado em sala privativa ou com menor circulação de pessoas, mantendo a porta fechada e o ambiente ventilado.
3- Os profissionais da saúde devem realizar higiene adequada das mãos, respeitando os cinco momentos de higienização:
a– antes de contato com a pessoa;
b– antes da realização de procedimento;
c– após risco de exposição a fluidos biológicos;
d– após contato com a pessoa;
e– após contato com áreas próximas à pessoa, mesmo que não tenha tocado a pessoa, cuidando direta ou indiretamente da pessoa.
4- O profissional deve usar equipamento de proteção individual (EPI):
A- protetor ocular ou protetor de face B- luvas C- capote/ avental/ jaleco D- máscara N95/PFF2 (ou outras máscaras com eficácia mínima na filtração de 95% de partículas de até 0,3µ tipo N99, N100 ou PFF3), sempre que realizar procedimentos geradores de aerossóis. Para realização de outros procedimentos não geradores de aerossóis, avaliar a disponibilidade da N95 ou equivalente no serviço. Não havendo disponibilidade, é obrigatório o uso da máscara cirúrgica.
A regra é enfrentar este momento com todos recurso e dispomos e não desistir
Que a esperança seja o antídoto para o medo.
Que a solidariedade seja o antídoto para a culpa.
Que nossa humanidade compartilhada seja o antídoto para nossa ameaça compartilhada.
Dra. Camille Vanini CRO- 8147 11/03/2020
Baseado: OMS (Organização Mundial da Saúde) e Ministério da Saude (com modificação).
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